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quinta-feira, 3 de outubro de 2013

terça-feira, 1 de outubro de 2013

Foda-se

Estava com saudade da minha cama. Do meu quarto e de todo conforto que eu encontrava ali, nos meus quadros pendurados, dos fios embolados do laptop, das roupas jogadas no chão. Daquele cheiro que só minha casa tem. Mas principalmente daquele sentimento quando a  sua respiracao ecooa e eu tenho a certeza de que, finalmente, estou no lugar certo e no momento pefeito para revirar tudo aquilo que tenho adiado há tanto tempo. Daquelas pequenas - e incrivelmente gigantescas -  coisas que muitas vezes não temos coragem de lembrar que estão lá dentro, do quarto, de mim. Ah, mas é que as vezes machuca tanto, tanto, tanto lembrar propositalmente daquilo que passei a vida tentando esquecer. Do cheiro, nao do meu quarto, mas do seu quarto. Ah, como machuca... mas as vezes é tão necessario pra mim sentir essa dorzinha. Cavei tão fundo o profundo de mim que até encontrei aquele maldito caderninho de músicas. Escutei todas. O que há de errado comigo? Sei lá, eu gosto mesmo de todas as músicas que estavam lá. ESPERA! Não, não, não posso mais incansavelmente contar péssimas mentiras pra mim mesmo. Mas, sabe, como eu disse, acontece, as vezes cavo tão fundo que me perco lá embaixo. Sim, eu admito, caralho, eu gosto! Gosto tanto que, infelizmente, sinto vontade de ficar por lá. Me alimentando de lembranças COMPLETAMENTE mortas, diria que tão mortas que já são quase inexistentes!!! É, vivendo coisas que simplesmente nao existem mais, mas que acariciam tão delicadamente minhas cicatrizes, me fazendo acreditar que elas na verdade nunca doeram. Tanto, tanto, tanto e tanto e tanto que voltar a realidade nao é mais possivel, pelo menos não por hoje, não nesta noite, não enquanto eu mato a saudade desse silencio, dessa cama, desses fios sempre cheios de nó, dessas meias jogadas no chão que estão seeempre com um dos pares perdidos, dessa cama que me abraça. Não, por hoje não. Me deixa ter você por hoje já que não posso te ter de nenhuma outra maneira.

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Rascunho da Resenha do Projeto da Teoria

Tenho que admitir, me rendi. Segurei o papel, coloquei o tabaco, enrolei um pedaço de um papel um pouco mais grosso. Minha lingua selou o papel, como se fosse uma carta. Um recado, meu, seu... não importava. Estava selado. Puxei forte, como se tudo em apenas uma rasgada pudesse me massagear. Prendi por instantes e soltei. Como se uma parte de mim tivesse sido, enfim, liberta. A fumaça subia como fantasmas para o céu. Me deu uma vontade de seguir um pouquinho dela, mas nada me indicara que seria levada para meus pensamentos mais profundos. De repente meus olhos se fecharam. Se recusaram a impedir as lembraças passarem ligeras por eles, nao quiseram abrir. Entretanto, como um balde agua numa piscina cheia, eles transbordaram.
- É água, só água. Mas, naquele caso, refletia muito mais que isso. Refletia medo, medo de ser covarde. Não era só água... milhares de lembranças! Era um coração desgovernado, era necessário. Não era algo que se queria por luxúria, simplesmente se necessitava pra sobreviver.
- Perdão, senhores. Sei que não foi pra isso que vieram aqui. Porém, sinto em informar que aquilo se fora.
Ah! Abri os olhos, estava caminhando. Não tinha idéia de pra onde estava indo, mas tinha certeza de qual caminho seguir. Sabia também que não demoraria a chegar. Minha viagem era breve, apesar de dificil de continuar. Ah, mas o seu cheiro adora atormentar meu destino.
- Havia esquecido, isso já era inquestionável. Mas, ainda sim, a memória fez questão de driblar a razão. E ali continuava ele, parado.
Comprei maçãs, mesmo sabendo que, em algum lugar dentro de mim, a minha fruta preferida seja outra. Que me lembra algo que já esqueci. Não gosto mais dela, nem lembro o nome dela, nem seu sabor. Apenas que não quero mais vê-la. Maçãs! Maçãs são ótimas, abrem o apetite!
- E, mesmo assim, era tolo. Ingenuo, mesmo tendo um olhar desafiador e sedutor. Mesmo tendo essa voz de quem tem experiencia e é sensato. Meu querido, posso te falar uma coisa? Você sabe que você é um covarde. Pare de esconder isso de você.
Comi, logo senti fome. Senti uma fome como nunca havia sentido. Uma loucura, uma certeza. Não precisava me esconder, precisava? Queria correr, voar ou nadar, mas queria matar essa fome. E, eu sei, migalhas não serão o bastante pra me deixar satisfeito desta vez.
- Levantou. Reconheceu. Surpreendeu-se consigo mesmo. Sorriu no meio de algumas lágrimas. Sentiu dor. E, assim como fome é amor, dor é saudade. Era uma fome dolorida o que aquele menino sentia. Ele se deitou.
Vou encontrá-la. Preciso reencontrá-la. Porque em meu vocabulário ela é felidade. E, ah, muito mais que simplesmente felicidade. É algo mais, que talvez nem tenha nome. Uma coisa que simplesmente se sente e é impossivel de se colocar em mil palavras, muito menos como defini-la em apenas uma.
- Alguns dizem ser amor. Para ele, o amor era vago. O que sentira naquele momento era algo explosivo. Como se você não estive sentindo um, mas sim milhoes de sentimentos. Amor simplesmente era muito pouco. Era paixão, tesão, carinho, pressa, ansiedade, nervosismo, amizade, amor...
Corri, corri muito. Sabia que estava atrasado, em uma desvantagem ridicula. Queria muito, queria tudo. Perdi muito, tudo. Mas ouvi a voz. E era como cholate. Densa, suave. Assim como a fumaça, era tão leve e sutil que me rasgava. Mas era um dor prazerosa, intrigante, perturbadora.
- E era isso mesmo que estás pensando. Ai, a saudade. Pegou o menino de jeito, não soube administrá-la. Sua voz era a tal dor de que havia falado. Era prazeroso alimentar a dor, pois a dor era também saudade. E quem não gosta de uma lembrança bem presente? Ele gostava. Gostava muito, e talvez era esse mesmo o defeitodo menino. Vivia de lembranças.
Ao encontrá-la, pude sentir seu cheiro de verdade, e não aquele que achei ser dela meses atrás. Era doce, bem mais doce do qual havia idealizado. Era melhor, sobretudo, era real. Era o dela. Algo extremamente bruto segurou meu coração, como se quisesse fazer dele nada além de migalhas. Das quais sei que não posso alimentá-la. Sorri um sorriso tenso, que escondia algo muito maior que um sorriso poderia revelar.
- Se ele esqueceu? Lógico que tinha esquecido. Não se lembrara dela por dias. Mas a simples ideia de encontrá-la o remetera a tudo de novo. Era imprevisivel e provavelmente indesejada a viagem ao passado que inconscientemente era forçado a fazer. Tudo bem, não ele não esquecera, seu sentimento estava deixado de lado, intocado. Entretanto, estava vivo.
Meus braços abraçaram seu pescoço e parte de suas costas. Meus pelos se arrepiaram, como se eu estivesse me jogando num abismo. Mas que seu fim não me traria a morte, pelo contrário, me traria de volta a vida. Um abismo seguro. Uma loucura comportada, uma aventura sensata.
- Naqueles olhos já era possivel descreve-lo quase que por inteiro. Era jovem e seu olhar era cansado, de quem já quase desistiu muitas vezes. Mas que escondia um pequeno brilho de esperança. Seu coração era nobre, já aguentara demais. Já sangrou muito. Sua capa agora era como uma casca de machucado, era rigida, dificil de tirar, mas que quando se consegue, sangra muito. Ele estava bem, se recuperando. Não queria se entregar. Mas aquela capa só poderia ser rompida por duas razões: a primeira, obviamente, era ela. A segunda, bem... era ele mesmo.
Conversamos, rimos. Seu sorriso me encatava. Como pude esquecer tão facilmente de seus mais lindos detalhes? Era louco! Estava louco naquele exato momento. Anestesiado pela substancia mais tranquilizante já vista. Sentia uma paz. Eu cheirava essa paz. E era doce.

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Sonhando Acordada

Abri os olhos. Lembrei de uma piada. Mas não ri, achei por um instante que não via mais graça nenhuma na vida. Fechei os olhos. Lembrei de um rosto. Desses que a gente só vê mesmo em sonhos. Eu me apaixonei enquanto dormia. Isso foi há três semanas. Não foi a primeira vez que vivi uma vida inteira em um sonho. Infelizmente não me lembrei da última vez que isso aconteceu. Talvez nem queria lembrar. Me assusta muito todas as coisas que eu desconheço. Você foi uma delas. A que eu menos conheci, ou reconheci.
MAS, ESPERA. Quando eu falo “você”, não falo Dela, não. Dela eu não quero mais falar, acho que já falei demais com as paredes. Quando falo de “você”, me refiro a menina com a qual sonhei naquela noite. Lembro de tudo, como se aquilo realmente estivesse acontecendo. Como se eu realmente estivesse presenciando aquele sentimento. Como se ele também fosse parte da minha realidade. Pude sentir tudo, exatamente como senti da primeira vez, sem nenhuma mudança. Mentira. A diferença era por quem eu estava sentindo aquilo tudo. Aquela multidão insensata e mal educada de sentimentos me atropelou de novo. Não chorei.
Era tudo tão verdadeiro, que me tirou a certeza de ter virado de vez alguém sem sentimentos. Eu sei que eles ainda existem, mesmo completamente soterrados na minha carne. Eu acreditei, durante aqueles minutos, que estava curada.
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O alarme tocou, no instante que antecedia uma declaraçao sua. Gostaria de ter ouvido, queria tanto saber da minha reação... Estou perdida em mim mesma e queria que ninguém percebesse isso. Mas agora é tarde, estou sendo desmascarada. E isso me dá medo. Quando eles descobrirem, espero que tenham a piedade de me contar como é que eu vim parar aqui. Escrevendo coisas que só fazem sentido pra mim. Coisas que não fazem o menor sentido pra mim. Coisas que simplesmente vão surgindo na minha cabeça. Coisas que se contradizem o tempo todo.
REGRETS
Mas mais do que qualquer coisa, os meus medos. Acho que esse é o meu maior medo: ter medo. De mim, de você, do que eu – não – sinto. Do que eu perdi. Do que não volta. Dela.
Medo de simplesmente não ser capaz de amar. De não encontrar alguém para amar.
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Acordar, e perceber que tudo foi um sonho bem sonhado. Um pesadelo (des)temido. Uma história mal contada.
Imagina, haha, se de repente eu realmente acordo.

I M A G I N A: já passou por algum momento na sua vida que você pensou “eu não quero que isso acabe nunca! Quero ficar exatamente aqui, com quem eu estou, fazendo o que eu estou fazendo e ponto”. E do nada, despercebidamente, o mundo deu uma cambalhota e mudou. Você nunca mais voltou para aquele lugar, nem nunca mais falou com aquela pessoa e ainda por cima nunca mais fez aquilo que gostava tanto? Não, não, pior! Nunca mais se sentiu exatamente do jeito que você estava sentido naquele momento?
Agora imagina que voce tenha por acaso adormecido naquele momento. E que tudo que voce “viveu” depois daquilo foi um sonho. Melhor, um pesadelo.
E se nada do que você está vivendo agora fosse real? E de repente o seu alarme tocasse, alguém te ligasse, alguém gritasse pelo seu nome e você acordasse.
E eu acordasse. E nesse mesmo instante tudo viesse a tona. Meus sentimentos de volta, meu amor, minha coragem, minha vida...
O nome disso é mind fucking yourself. Iria ser uma loucura. Você realmente daria muito mais valor para aquele momento, tenho certeza. Talvez até choraria. De saudades, quem sabe. Mas uma saudade que teria sido alimentada pela realidade. Você poderia matar as saudades daquele momento, daquela pessoa, daquilo que estava fazendo. Isso tudo sem ter ido a lugar algum. Apenas visitado seu subconsciente elaborado: a vida que viveu enquanto dormia. A vida que talvez você não quisesse viver.
E se você estiver dormindo ainda? E se eu estou dormindo ainda?
Talvez seja por isso que não sinto nada.

Acho que eu só quero matar as saudades.



Me ligue.

Me grite.




Por favor, só quero que alguém me acorde.

domingo, 4 de dezembro de 2011

G.L.I.P

Estou me transformando em tudo aquilo que eu odiava em voce, sem perceber. Como se a minha realessencia estivesse sendo deixada de lado, como se ela estivesse retraida demais pra se mostrar. Quero retomar o controle sobre mim mesma, mas ele sempre acaba escapando das minhas maos quando algo me lembra que voce existiu. Mesmo que sua existencia na minha vida hoje dia pareça algo muito distante, exatamente como se nunca tivesse existido, como se fosse uma lembrança ridiculamente pequena de uma vida que passou, uma vida que nao existe mais. Não me sinto do jeito que os outros me veem, não tenho sentido nada, pra ser sincera. Estou com medo de me desapontar mais comigo mesma e desperdiçar tudo que eu construí depois que você foi embora. Meu amor proprio, por exemplo. Ele também está sumindo e me fazendo voltar a acreditar que eu continuo sendo a merda que eu era. Ou que eu me transformei.
Sinto falta de mim mesma, dos meus sorrisos sinceros, das minhas palavras espontaneas. Da minha sede de viver e do meu controle. Estou escapando, escorregando, caindo. Voltando vinte passos, sem dar nenhum a frente.
Queria me lembrar de como se faz pra reconstruir um pedaço podre dentro de mim.
Queria lembrar do seu sorriso. Talvez ele me ajudasse agora, talvez me lembrasse que eu não posso recuar agora que cheguei até aqui. Talvez ele pudesse me trazer uma tristeza que agora necessito pra continuar a crescer.
Não vejo ninguem me segurando, nem eu me segurando em ninguém. VOCÊ PROMETEU QUE IA FICAR AQUI PARA SEMPRE, você ficou. Mas no lugar errado. Você não está mais do meu lado, nem segurando minha mão, ou até mesmo me beijando. Está aqui dentro, sendo responsável por todos os meus medos, todas as minhas inseguranças, todas as vezes que eu corri de alguma coisa. Você continua aqui, apesar de já ter te expulsado milhões de vezes.
Continua assombrando meus sentimentos mais sinceros, minhas atitudes mais honestas. Minhas palavras mais bonitas. Minha vida.

Ainda estou vazia e mesmo assim, me sinto quase completa. Ainda estou em pedaços, e continuo me convencendo de que tudo vai ficar bem, porque tudo já está bem. Ainda conto os dias, não mais pra ficar ao seu lado, mas para que você deixe de fazer parte de vez da mim.

Leve tudo, você já levou tanta coisa... só quero que me deixe aqui.

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Isso Ninguém Disse

Quando esse coraçãozinho pisado finalmente se levantar, vou estar aqui, olhando-o com um sorriso satisfeito e aliviado. Quando nele não mais tiver esse medo de simplesmente bater – e só bater – vou estar aqui também, ofegante.
Quando meu sangue dos pés subir até a cabeça, vou sentir uma instabilidade e acho que vou tremer. Quando de repente eu sentir, finalmente, uma flecha rasgando minha carne e acertando esse pobre coraçãozinho, vou suspirar e sentir sensações únicas. Meus músculos vão se contrair quase que totalmente, vou sentir um friozinho de mentira. Apenas uma desculpinha pra poder me deitar no seu colo, ou te abraçar, só pra me sentir um pouco mais acolhida nesse momento de confusão.
Quando, de repente, as palavras começarem a fugir da minha boca, minha mandíbula ficar travada e meu sorriso estampado, saberei que vou sonhar com voce a noite. Quando minha mão ficar inquieta, minha perna bamba, meus lábios secos, meu coração aberto... quando meu sangue borbulhar e meus olhos se fecharem lentamente, eu terei uma certeza.








I’m FUCKING ready.

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Butter(flies) In The Stomach

Estou realmente cansada de bastante coisa. É como se eu tivesse descoberto que a geléia que eu como, durante 20 anos, todo santo dia de manhã com torrada, é uma merda e eu não suporto.
Eu não suporto mais você, amor. Não mesmo. Você tem me dado uma grande dor de barriga, e seu gosto nem tem valido tanto a pena, pra ser sincera. Eu nem fecho mais meus olhos quando dou uma mordidinha. Seus morangos não tem gosto dos morangos mais bem selecionados, como vem dizendo no rótulo. E seu preço... é, acho que estou pagando caro demais.

Talvez amanhã eu compre uma manteiga, apesar dela não chamar muita atenção. Quem sabe eu não acabo me encantando por ela? Quem sabe eu acabo tornando as minhas manhãs mais bem humoradas? Vai ver até a torradinha acaba se animando com a novidade. Mas manteiga é salgada, eu estou tão acostumada com o doce amargo da porra da geléia.
Não quero mais esse gosto grudado na ponta da minha lingua e em toda a minha garganta.

E no dia seguinte, estava lá, fazendo minha mais dificil decisão.
Você, maldita geléia-de-morangos-não-tão-frescos, vou te deixar na prateleira do supermercado. Agora já chega, né? Fica aí, vai! Mas fica bem, porque eu tenho certeza que várias outras pessoas irão te comprar - e irão se arrepender - mais cedo ou mais tarde.
Quanto a manteiga, acho que vou levar a mais tradicional. Sem muitas coisas coloridas na propaganda. Isso é coisa de manteiga que não tem muito o que oferecer. E, meu Deus, estou apostando tudo em você.

Quando eu chegar em casa esta tarde, eu quero você deitada na mesa da minha cozinha. Totalmente intocada. Só pra mim.
Quero me sentar e tirar cada pedacinho do seu pacote, pra te ver por inteira. Sentir seu cheiro, seu gosto, tudo bem pertinho, bem devagarzinho. Como se fosse a primeira vez que alguem estivesse vendo outra pessoa sorrir.



Poderia te dizer exatamente como era o gosto dela. Poderia até te dizer que ela me faz sentir em casa. Poderia inclusive dizer que desta vez eu não tenho mais duvidas. Poderia também dizer que nunca senti nada igual.

Mas é como se eu nunca conseguisse chegar a minha casa, e prová-la.

domingo, 4 de setembro de 2011

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Sentimentos da Cabeça

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