Total de visualizações de página

terça-feira, 27 de julho de 2010

Castro, quem é você?

Eu poderia disfarçar ou pelo menos não fazer tanta questão de demonstrar. Mas eu não consigo, sobretudo quando você me maltrata com seu sorriso afável. As coisas já pareceram começar erradas e não aparentam ter um final feliz. Mas, mulher, como pode não ser bom, se tenho dormido tão em paz esses dias? Não quero e nem farei questão de esconder o que eu sinto. E eu pretendo te contar no pé do ouvido, pois não suporto mais ter que conviver com algo tão grande e sufocante dentro de mim. Talvez assim voce pare de jogar e confundir sempre meus sentimentos.
Você não é o tipo de mulher que para o trânsito ou distrai o moço do bar. E mesmo assim, nao consigo enxergar algo que nao chame minha atenção em você. Suas pernas são finas e sua pele é intrigantemente branca. E num contraste quase perfeito, sua boca ilumina seu rosto e seu sorriso alfineta minha alma. Seus olhos caídos e seu nariz não me permitem parar de te observar nem por um segundo. Sua maneira de falar e o tom rouco da sua voz não desaparecem mais da minha cabeça. E estar com você é sempre tão confortante, que eu não sinto necessidade de nada além de respirar o mesmo ar que você, ou de sentir o calor do seu corpo próximo.
Mas seria bom ter um pouco mais de você, ter um pouco mais do que simplesmente seu ar e sua cor.

Nenhum comentário:

Postar um comentário